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Commbne participa de reunião estratégica com ministra Anielle Franco no Consulado do Brasil em Nova York.

Atualizado: 23 de jul.

Comunicação como direito humano, justiça racial e Segunda Década dos Afrodescendentes estiveram no centro do encontro paralelo ao 4º Fórum de Pessoas Afrodescendentes da ONU

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Nova York (EUA) – Em agenda paralela ao 4º Fórum Permanente da ONU sobre Pessoas Afrodescendentes, que acontece até 17 de abril na sede das Nações Unidas, representantes do Instituto Commbne participaram, no dia 15/04 (terça-feira), de uma reunião estratégica com a ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, no Consulado-Geral do Brasil em Nova York.


O encontro reuniu organizações brasileiras atuantes no campo da equidade racial e foi marcado por debates em torno de pautas fundamentais como a Segunda Década Internacional dos Afrodescendentes, a internacionalização da agenda racial, os preparativos para a COP 30 e as ações em curso no campo da justiça racial.


Representando o Instituto Commbne, estiveram presentes a diretora geral Midiã Noelle e o diretor secretário Mike Araújo, que contribuíram com reflexões sobre os desafios e caminhos para a promoção de uma comunicação que ultrapasse os limites institucionais e se afirme como um direito humano essencial.


“Quero trazer um olhar para além daquilo que é comunicação pública governamental. E olhar também para a comunicação como um direito. [...] Uma perspectiva de comunicação antirracista a partir de uma lógica antipunitivista, antiproibicionista, anticapacitista. E o papel do MIR é crucial para garantir que haja presença negra real nos espaços que pensam e decidem sobre isso”, afirmou Midiã Noelle.


Ela também destacou a importância de proteger comunicadores e comunicadoras negras que atuam diretamente nos territórios e enfrentam cotidianamente violências, exclusões e ameaças. Midiã alertou para a urgência de se pensar a comunicação como campo estratégico em nível internacional, especialmente diante do crescimento da desinformação e do uso de plataformas digitais como arenas de disputa simbólica.


“Pensar comunicação antirracista em escala global também é disputar memória, narrativa e poder. Os algoritmos, os dados, os discursos – tudo comunica. Precisamos estar atentos e organizados para ocupar também esse campo”, concluiu.


A reunião reforçou o compromisso do Instituto Commbne com a construção de alianças internacionais e com a atuação crítica, política e propositiva no enfrentamento ao racismo, posicionando a comunicação, a educação e a memória como eixos centrais da justiça social.


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