Commbne participa de encontro de jovens comunicadores do MIR com foco em fomento a projetos culturais e comunicação comunitária
- COMMBNE

- 14 de abr.
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Durante evento promovido pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR) e Banco do Brasil, realizado em Salvador, foi proposto criação de edital exclusivo para comunicadores locais

Commbne (Salvador) - No último dia 14 de abril, a coordenadora executiva e de projetos do Instituto Commbne, Camila França, participou do Encontro de Jovens Comunicadores, realizado na sede do Banco do Brasil, na Rua Direita da Piedade, em Salvador. A iniciativa, promovida pelo Pacto pela Igualdade Racial, do Ministério da Igualdade Racial (MIR), em parceria com o Banco do Brasil, reuniu comunicadores da Bahia para debater caminhos para o fortalecimento da comunicação comunitária e o apoio a projetos culturais e sociais.
Representando a Commbne, França destacou a importância de espaços como este para democratizar o acesso a políticas públicas de fomento cultural.
“A comunicação comunitária precisa ser reconhecida como ferramenta estratégica de transformação social. Este encontro reafirma que os territórios têm vozes potentes, que merecem apoio contínuo e estruturado”, afirmou França.
A programação contou com a apresentação das ações ASG (Ambiental, Social e Governança) do Banco do Brasil, enfatizando o fortalecimento do pilar social. Um dos destaques foi a presença do secretário Henilton Menezes, da Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural (SEFIC), que detalhou as possibilidades de utilização da Lei Rouanet por comunicadores e agentes culturais. Durante o evento, também foi anunciado que o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) será reaberto no Palácio da Aclamação, atualmente em reforma.
Na parte da tarde, os participantes receberam orientações práticas sobre como cadastrar projetos culturais na plataforma SalicWeb, além de contar com um espaço interativo para tirar dúvidas e compartilhar experiências.
Um dos momentos mais marcantes do encontro foi a proposta de criação de um edital exclusivo para apoiar iniciativas de comunicadores locais e comunitários. A sugestão, apresentada durante os debates, foi acolhida com entusiasmo pela equipe do Banco do Brasil, que se comprometeu a encaminhá-la para avaliação da alta gestão.
Para a coordenadora, a construção de políticas voltadas para comunicadores populares é urgente.
“É preciso reconhecer que comunicar é também um ato político. Quando jovens periféricos têm ferramentas, formação e incentivo para contar suas próprias histórias, a transformação se torna possível”, concluiu.
O encontro representa mais um passo rumo ao reconhecimento da comunicação como direito e instrumento de igualdade racial, reforçando o papel de instituições como o Instituto Commbne na articulação de redes de formação e incidência política no campo comunicacional.









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