Commbne integra debates globais no 4º Fórum da ONU sobre Pessoas Afrodescendentes
- COMMBNE

- 13 de mai.
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Atualizado: 9 de jun.
Organização destaca a centralidade da comunicação, da educação e da memória como caminhos para justiça racial em escala internacional

Nova York (EUA) – O Instituto COMMBNE marcou presença no 4º Fórum Permanente da ONU sobre Pessoas Afrodescendentes, realizado entre os dias 14 e 17 de abril, na sede das Nações Unidas, em Nova York. A organização foi representada por sua diretora geral, Midiã Noelle, e pelo diretor secretário, Mike Araújo, em uma agenda intensa de atividades e articulações em defesa dos direitos das populações negras.
Criado em 2021, o Fórum é um espaço de articulação internacional voltado ao enfrentamento do racismo sistêmico e à promoção da equidade racial. A 4ª edição reuniu representantes de governos, especialistas, lideranças e organizações da sociedade civil de diversas partes do mundo. Os debates giraram em torno de temas como o legado da escravidão e do colonialismo, reparação histórica, genocídio da juventude negra, justiça climática, participação política e o papel das mídias e dos sistemas educacionais na reprodução ou superação do racismo.
“Estar nesse espaço internacional reafirma o que o COMMBNE defende no Brasil: só é possível transformar realidades se reconhecermos o racismo como uma estrutura global e enfrentá-lo com ações articuladas, potentes e enraizadas nos territórios”, declarou Midiã Noelle. “A comunicação é uma ferramenta de denúncia, mas também de reconstrução simbólica e política”, completou.
Para Mike Araújo, a presença no Fórum também evidencia a importância da tecnologia e da comunicação como ferramentas estratégicas na luta por justiça racial: “Precisamos pensar em soluções que envolvam dados, plataformas, educação digital e inteligência coletiva. Comunicação e tecnologia antirracistas são pontes entre nossos saberes e as políticas públicas que queremos construir.”
Durante o evento, foi reafirmado o compromisso com a Década Internacional de Afrodescendentes (2015–2024) e com a proposta de estendê-la para um novo ciclo, entre 2025 e 2034. A participação do Instituto COMMBNE reforça seu engajamento com a luta global contra o racismo, atuando com base na comunicação, educação e memória como estratégias de transformação social.









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