Commbne integra formação sobre letramento racial para conselheiros(as) do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)
- Master Commbne
- 18 de jul.
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Atualizado: 23 de jul.
Oficina promovida pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) contou com a participação da diretora-geral do Commbne, que defendeu o fortalecimento da comunicação pela igualdade racial no sistema de assistência social

Commbne, Brasília (DF), 17 de julho de 2025 – O Instituto Commbne participou, nesta quinta-feira (17), da Oficina de Letramento Racial no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) para Conselheiras/os Nacionais do CNAS, realizada durante a 340ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), na Esplanada dos Ministérios em Brasília.
A diretora-geral do Instituto Commbne, Midiã Noelle, foi uma das palestrantes da oficina, ao lado de Ana Carolina Ferreira, Coordenadora geral da Secretaria de Gestão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Senapir), Erika Odara, Assessora da Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (ASPAD/MDS) e o presidente do CNAS, Edgilson Tavares. A atividade teve como objetivo qualificar conselheiros(as) nacionais do SUAS para uma atuação comprometida com os princípios da equidade, da justiça social e do enfrentamento ao racismo estrutural.
Durante sua participação, Noelle destacou a importância de se pensar a comunicação como estratégia na construção de políticas públicas mais justas e inclusivas. Em sua fala, trouxe como referência o Plano de Comunicação pela Igualdade Racial (PCIR) — documento pioneiro do Governo Federal que cita o Instituto Commbne como uma das referências e que estabelece diretrizes para que a comunicação institucional da administração pública federal atue com compromisso antirracista.

“O Plano de Comunicação pela Igualdade Racial é um marco. Ele reconhece que não é possível avançar na garantia de direitos sem enfrentar o racismo também nos modos de comunicar. Isso exige compromisso, escuta e ação institucional”, afirmou Noelle.
A diretora também ressaltou que abordar as questões raciais exige uma visão ampla e interseccional. “Falar sobre racismo não é só abordar uma perspectiva isolada. É preciso compreender as intersecções entre raça, gênero, classe e território. É por isso que a diversidade nos espaços de decisão e a escuta ativa são fundamentais”, destacou.
A oficina representou um momento estratégico de formação continuada, reunindo lideranças de diversas partes do país e fortalecendo as práticas antirracistas dentro da política de assistência social.
A participação do Instituto Commbne reforça o papel da sociedade civil na qualificação das políticas públicas e reafirma o compromisso da organização com uma gestão pública baseada na equidade, na diversidade e nos direitos humanos.









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