Instituto Commbne é contemplado em programa federal de inclusão digital que conecta quilombos e terreiros
- COMMBNE
- 22 de ago.
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Atualizado: 26 de ago.
Equipamentos recebidos irão fortalecer o projeto Yaa Idè e ampliar ações de comunicação antirracista na nova sede do Instituto, no Pelourinho.

Commbne - O Instituto Commbne participou, em Salvador (BA), do lançamento do Programa Cultura Conectada, iniciativa do Ministério da Cultura (MinC) e do Ministério das Comunicações (MCom) voltada à democratização do acesso às tecnologias em territórios culturais, no último dia 8. A ação, que tem como eixo central o Afro-Digital: Conectando Quilombos e Terreiros, contemplou o Instituto com a doação de equipamentos que irão fortalecer o projeto Yaa Idè – Incubadora pela Democracia e Justiça Racial e ampliar as ações de comunicação antirracista desenvolvidas em sua nova sede no Pelourinho, em Salvador.
O programa nasce com a proposta de promover inclusão digital em comunidades historicamente privadas de acesso às tecnologias, sendo coordenado pela Fundação Cultural Palmares. No lançamento, o Commbne recebeu de forma simbólica três computadores, que irão compor a infraestrutura da instituição em Salvador e apoiar diretamente a realização de oficinas, atividades formativas e produções do Yaa Idè.
Para Mike Araújo, diretor secretário do Instituto, a chegada dos equipamentos é estratégica. “A tecnologia é uma ferramenta indispensável para nossa atuação em comunicação antirracista e memória comunitária. Esses computadores fortalecem nossa estrutura para produzir e compartilhar conteúdos que dialoguem com nossas comunidades e fortaleçam nosso projeto político-pedagógico.”
Já Camila França, coordenadora executiva e de projetos, reforça o alcance da iniciativa. “O fato de os computadores integrarem a nova sede, no coração do Pelourinho, nos possibilita expandir oficinas, potencializar as ações do Yaa Idè e criar um espaço de produção de saberes negros acessível para jovens, mulheres e lideranças comunitárias.”
Mais do que a entrega de equipamentos, o Cultura Conectada prevê letramento digital, conectividade, produção de conteúdo e valorização de saberes tradicionais. Durante a cerimônia, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou o caráter transformador da iniciativa. “Queremos conectividade em todos os terreiros, quilombos e territórios culturais do Brasil, para que as pessoas estudem, trabalhem, expressem sua identidade e contem as histórias que sempre tentaram nos negar.”
Ao integrar o programa, o Instituto Commbne reafirma seu compromisso com a democratização da comunicação e com a defesa de que a inclusão digital é também justiça racial e cultural.





